domingo, 23 de dezembro de 2007

Eixo prioritário 2 do POPH


Eixo Prioritário 2 – Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida
O Eixo 2 tem como principal objectivo o reforço da qualificação da população adulta activa - empregada e desempregada, contribuindo para o desenvolvimento de competências críticas à modernização económica e empresarial e para a adaptabilidade dos trabalhadores.
À semelhança do Eixo 1, também este Eixo de intervenção se insere na estratégia delineada no quadro da Iniciativa Novas Oportunidades, que expressa a ambição de possibilitar aos adultos que já estão no mercado de trabalho sem terem completado o 9º ano ou o 12º ano de escolaridade, uma nova oportunidade.
Objectivos Gerais do Eixo
Elevar os níveis de qualificação dos activos - empregados e desempregados - assumindo o nível secundário como referencial de qualificação.
Alargar as possibilidades de acesso à formação por parte dos activos empregados, através da modulação e do ajustamento das ofertas.
Garantir a capitalização das formações de curta duração, realizadas no quadro de um determinado percurso formativo, com vista à obtenção de uma qualificação correspondente a uma determinada saída profissional.
Expandir e consolidar o sistema de reconhecimento, validação e certificação de competências.
Diversificar as oportunidades de aprendizagem e de desenvolvimento de novas metodologias para a aprendizagem ao longo da vida.
Incrementar a Igualdade de Oportunidades entre ambos os sexos.
Tipologias de Intervenção
Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências - apoio ao funcionamento dos Centros Novas Oportunidades, para desenvolvimento do processo RVCC e da formação complementar associada;
Formações Modulares Certificadas - ofertas formativas de curta duração estruturadas em módulos que correspondem a percursos de educação e formação que integram ou integrarão o Catálogo Nacional de Qualificações (abrange os níveis 2, 3, e 4 de qualificação, de acordo com actual classificação de níveis e qualificações);
Cursos de Educação e Formação de Adultos - ofertas integradas de educação e formação, que conferem dupla certificação e que integram componentes de formação de base, profissionalizante e prática, variáveis em função da tipologia de percursos e dos níveis de qualificação que conferem;
Apoio ao Reequipamento e Consolidação da Rede de Centros de Formação, tendo em vista garantir níveis de dotação infra-estrutural e de equipamentos adequados às necessidades resultantes da expansão da oferta de formação profissionalizante.
Beneficiários dos Apoios
Pessoas colectivas de direito público pertencentes à administração central e local, incluindo Institutos Públicos;
Pessoas colectivas de direito privado, com ou sem fins lucrativos;
Empresas;
Pessoas Singulares.

Programa Operacional Potencial Humano - POPH


O POPH é o programa que concretiza a agenda temática para o potencial humano inscrita no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), documento programático que enquadra a aplicação da política comunitária de coesão económica e social em Portugal no período 2007-2013.
Com uma dotação global aproximada de 8,8 mil milhões de Euros, dos quais 6,1 mil milhões de comparticipação do Fundo Social Europeu, o POPH visa estimular o potencial de crescimento sustentado da economia portuguesa, no quadro das seguintes prioridades:
Superar o défice estrutural de qualificações da população portuguesa, consagrando o nível secundário como referencial mínimo de qualificação, para todos;
Promover o conhecimento científico, a inovação e a modernização do tecido produtivo, alinhados com a prioridade de transformação do modelo produtivo português assente no reforço das actividades de maior valor acrescentado;
Estimular a criação e a qualidade do emprego, destacando a promoção do empreendedorismo e os mecanismos de apoio à transição para a vida activa;
Promover a igualdade de oportunidades, através do desenvolvimento de estratégias integradas e de base territorial para a inserção social de pessoas vulneráveis a trajectórias de exclusão social. Esta prioridade integra a igualdade de género como factor de coesão social.
A actividade do POPH estrutura-se em torno de dez eixos prioritários:
Eixo Prioritário 1 – Qualificação Inicial
Eixo Prioritário 2 – Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida
Eixo Prioritário 3 – Gestão e Aperfeiçoamento Profissional
Eixo Prioritário 4 – Formação Avançada
Eixo Prioritário 5 – Apoio ao Empreendedorismo e à Transição para a Vida Activa
Eixo Prioritário 6 – Cidadania, Inclusão e Desenvolvimento Social
Eixo Prioritário 7 – Igualdade de Género
Eixo Prioritário 8 – Algarve
Eixo Prioritário 9 – Lisboa
Eixo Prioritário 10 – Assistência Técnica
http://www.poph.qren.pt/


sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Quadro de Referência Estratégico Nacional , QREN 2007-2013


O Quadro de Referência Estratégico Nacional constitui o enquadramento para a aplicação da política comunitária de coesão económica e social em Portugal no período 2007-2013.

Este documento assume como grande desígnio estratégico a qualificação da população portuguesa ao nível da ciência , da técnica, da inovação, o desenvolvimento económico e o bem estar social bem como a igualdade de oportunidades não esquecendo a eficiência e qualidade das instituições publicas. Nesta sequência, e com o objectivo de concretizar o "grande desígnio estratégico" , existem três grandes agendas temáticas, a saber:

1- Agenda para o Potencial Humano : qualificações escolares e profissionais da população portuguesa, emprego, inclusão social, igualdade de género e cidadania plena.

2 - Agenda para os factores de competitividade: qualificação da produção e dos seus agentes através da inovação , da tecnologia de ponta e redução dos custos públicos.

3 - Agenda para a valorização do território :qualificação dos território e aumento da coesão económica e social bem como um olhar atento n desenvolvimento regional.

Entretanto, a concretização destas agendas é operacionalizada por 5 programas:

a) Programas Operacionais Temáticos Potencial Humano

b) Programas Operacionais Regionais do Continente

c) Programas Operacionais das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira

d) Programas Operacionais de Cooperação Territorial- Transfronteiriça

e) Programas Operacionais de Assistência Técnica


Para saber mais sobre o QREN e respectivos programas , por favor consulte:


quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Atenção - Informação

Serve o presente para informar que todas as indicações postadas no blogue servem apenas e unicamente como referência e não são de modo nenhuma obrigatórias, ou seja, o que prevalece será sempre a opinião do profissional.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Almoço de natal na Escola Secundária de Alves Redol

Hoje realizou-se mais um almoço de confraternização oferecido pelo Conselho Executivo, com a presença de todos aqueles que contribuem ou contribuíram para que a nossa escola exerça as funções para as quais se encontra edificada e prossiga rumo ao sucesso dos nossos alunos que são a nossa primeira e ultima prioridade.
O Centro Novas Oportunidades esteve representado pela nossa coordenadora, Professora Conceição Carvalho, por todos os profissionais do RVCC - Nível Básico , Helena Cunha e Teresa Rocha, por todos os profissionais do RVCC - Nível Secundário, Luis Leandro, Lino Moreira e Carla Rodrigues , pelos formadores do RVCC - Nível Secundário, Leonor Alves e Conceição Leitão e ainda marcou presença a nossa administrativa Carla Nunes.
Nesta sequência, quero deixar aqui, em nome de todos os que trabalhamos no CNO, os desejos sinceros de um Santo Natal e de um 2008 cheio de saúde, alegria e sucesso.
Leonor Alves

sábado, 15 de dezembro de 2007

15 Perguntas e 15 Respostas - RVCC - nível secundário


1- Quem pode candidatar-se a processos RVCC de nível secundário?
Qualquer adulto:
- Com 18 ou mais anos de idade
- Que tenha três anos de experiência profissional
- Que tenha no mínimo o 9º ano de escolaridade
- Que possua sólidos conhecimentos de informática na óptica do utilizador

2- Como se pode obter informação destes processos de RVCC de nível secundário?
Através da Direcção-Geral de Formação Vocacional ( www.dgfv.min-edu.pt/ ) e também do sítio electrónico do Programa Novas Oportunidades (www.novasoportunidades.gov.pt/). Poderá também contactar a DGFV, através de: telefone: 21 394 3700; Fax: 21 394 3799; ou dirigir-se às suas instalações na Av. 24 de Julho, 138, 3º em Lisboa, ou a qualquer Direcção Regional de Educação ou Centro Novas Oportunidades (RVCC).

3- O que é um Referencial de Competências-Chave?
É um instrumento para a educação e formação de adultos, face ao qual se avaliam as competências-chave adquiridas em diferentes contextos de vida com vista à atribuição de uma certificação. Constitui uma matriz integradora entre o reconhecimento e a validação das competências de que os adultos são portadores e o desenvolvimento de percursos formativos adequados às necessidades pessoais, sociais e profissionais que manifestam.

4- Que diferenças existem entre o nível básico e o nível secundário?
Ambos assentam nos mesmos pressupostos e são enformados pelos mesmos princípios, o que significa que estão em continuidade e não em ruptura. No entanto, o Referencial de Competências-Chave para a Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário contempla o quadro de referência do Ensino Secundário. Por esse motivo, assentando numa organização em três Áreas de Competências-Chave, inclui novos elementos estruturais e conceptuais, a saber: dimensões das competências, núcleos geradores, domínios de referência para a acção, temas, unidades de competência, critérios de evidência e elementos de complexidade.

5- O que é um Portefólio Reflexivo de Aprendizagens?
Uma colecção de documentos vários (de natureza textual ou não) que reflecte o desenvolvimento e progresso na aprendizagem, explicitando as experiências relevantes realizadas para alcançar os objectivos acordados. É simultaneamente representativo do processo e do produto de aprendizagem. Documenta experiências significativas e resulta de uma selecção eminentemente pessoal com o suporte de profissionais especializados.

6- Que importância tem a experiência de vida de uma pessoa para um processo RVCC?
As aprendizagens decorrentes da formação experiencial dos candidatos constituem o ponto de partida dos processos de reconhecimento, validação e certificação de competências. No entanto, a experiência de vida per se não é sinónimo de competências, nem tão pouco os processos de reconhecimento, validação e certificação de competências se reduzem à mera elencagem casuística de experiências de vida. Importa, com efeito, desenvolver com e para os candidatos um trabalho de desocultação conducente à identificação das competências adquiridas a partir da experiência tendo como baluarte o Referencial de Competências-Chave para a Educação e Formação de Adultos _ nível secundário.

7- Quem trabalha os processos de RVCC com os candidatos? Quem são as pessoas que constituem a equipa técnico-pedagógica?
Os candidatos aos processos de RVCC são acompanhados por uma equipa de profissionais que inclui os técnicos de RVC – elementos fundamentais de ligação entre os candidatos e o sistema, os quais efectuam um acompanhamento transversal a todas as etapas do processo - e os formadores - coadjuvantes dos primeiros e responsáveis pelas formações complementares, sempre que consideradas necessárias. A equipa técnico-pedagógica trabalha com e para o candidato, no quadro de uma relação colaborativa, fundada na assumpção de diferentes papéis que convergem para um desígnio comum.
O papel da equipa é de suporte, sendo o candidato o verdadeiro protagonista de todo o processo.

8- Que legislação enquadra estes processos?
Portaria nº 1 082-A/2001, DR 206, Série I-B de 5 de Setembro: Cria a Rede Nacional de Centros de RVCC, a partir da qual se promove o Sistema de RVCC.
Despacho Conjunto nº 262/2001, de 22 de Março: define o regime de acesso aos apoios a conceder no âmbito da medida nº4, acção nº4.1. “Reconhecimento, Validação e Certificação de conhecimentos e competências adquiridos ao longo da vida”.
Despacho Conjunto nº 1083/2000, de 20 de Novembro: regulamenta a oferta formativa - cursos de Educação e Formação de Adultos.

9- Como se obtém a certificação de nível secundário e qual a validade desta em termos de equivalências ao ensino secundário formal?
O acto formal de validação de competências é realizado por um júri de validação constituído pelo técnico de RVC que acompanhou o adulto no processo de reconhecimento de competências e pelos formadores de cada uma das Áreas de Competências-Chave, podendo ainda o Centro convidar a participar no júri um elemento externo da sociedade civil. Em sede de júri de validação, o candidato apresenta e discute o seu portefólio, procurando evidenciar a detenção das competências-chave necessárias à obtenção da respectiva certificação. Espera-se que o candidato tenha percorrido e trabalhado 22 unidades de competência decompostas em 88 competências no conjunto das três Áreas de Competências-chave, mas obtenção de certificação de nível secundário não obriga a que sejam obtidos créditos em todas as 88 competências. A certificação de nível secundário é equivalente ao 12º ano do ensino secundário.
Sempre que o processo de validação não conduza à emissão de Diploma ou Certificado é emitido um Certificado de Validação de Competências que não dá equivalência a nenhuma das situações referidas no parágrafo anterior.

10- Quando é que o Referencial de Competências-Chave para a Educação e Formação de Adultos – nível secundário, deve ser apresentado aos candidatos?
Ter acesso ao Referencial de Competências-Chave é um direito que assiste a todos os candidatos em processos de reconhecimento, validação e certificação de competências. Não existe, contudo, um único momento de apresentação do Referencial; a sua leitura, desconstrução, descodificação e apropriação é transversal a todo o processo e deve ser regulada pelo ritmo de cada participante. Compete, com efeito, à equipa técnico-pedagógica encontrar a melhor forma de, em devido tempo, o tornar inteligível, atendendo ao perfil de entrada dos candidatos.

11- Como é que o Referencial de Competências-Chave deve ser apresentado aos candidatos?
Mais uma vez não existem fórmulas únicas ou soluções mágicas! É preciso situar cada candidato no contexto das suas circunstâncias e decidir qual a abordagem mais adequada. No entanto, aconselha-se a explicitação dos seguintes elementos: conceitos fundamentais (ex. competência, competência chave, área de competências-chave, sistema de créditos) e arquitectura conceptual (estrutura, relações funcionais entre os seus elementos e entre as diferentes áreas de competências-chave). Para que seja inteligível para os participantes, o Referencial deverá ser primeiramente apropriado pelos elementos da equipa técnico-pedagógica – o que pressupõe a realização de um exercício eminentemente reflexivo, simultaneamente formativo.

12- Quantos créditos são necessários para a obtenção do certificado/diploma?
São precisos 44 créditos para que o candidato obtenha um certificado através deste sistema. Os créditos são distribuídos pelas três Áreas fundamentais do Referencial: 16 na Área Cidadania e Profissionalidade (CP); 14 na Área Sociedade, Tecnologia e Ciência; e 14 na Área Cultura, Língua, Comunicação (CLC).
Existem diversos temas nos quais os candidatos poderão evidenciar competências, simultaneamente, em STC, CLC e em CP. Para tal torna-se necessário perscrutar as relações existentes entre as três Áreas de Competências-Chave.

13- Como proceder à escolha dos temas?
Essa escolha deve ser protagonizada pelo candidato com o suporte da equipa técnico-pedagógica. Os temas devem, pois, ser ancorados nas experiências de vida de cada participante nos diferentes domínios e contextos de actuação (privado, profissional, institucional e macro-estrutural).

14- A que equivale um crédito?
Cada unidade de crédito corresponde a uma carga horária de, aproximadamente 12 horas que poderá englobar períodos de entrevista/reunião com o (s) técnico (s) de RVC, auto-aprendizagem, formação formal, elaboração de Portefólio Reflexivo de Aprendizagens, etc... Um crédito corresponde à produção de evidências numa das Competências-Chave inscritas nas Unidades de Competência em cada uma das três Áreas do Referencial.

15- Quando é que deve ser conferido um crédito?
Sempre que o candidato evidenciar, de forma integrada, uma competência a partir de critérios de evidência, não apenas de identificação, mas também de compreensão de processos e de intervenção transformadora.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

15 pistas para a elaboração de um Portefólio


1. Reunir documentação.
• Reunir toda a documentação relativa a:
• Identificação pessoal.
• Percurso Escolar.
• Actividades Profissionais.
• Formação Profissional.
• Actividades sociais.
• Actividades lúdicas.
• Certificação profissional.
• Registos profissionais.
• Autorizações (Ex. condução).
• Outros relevantes para o processo.

2. Fazer uma Cronologia.
• Passo por passo, ano por ano, explique de forma resumida como decorreu a sua vida (principalmente do ponto de vista profissional) e destaque os principais acontecimentos.
3. Responder a Questões
• Para cada um dos acontecimentos que referiu no ponto anterior responda às seguintes questões:
• Porque foi importante para mim este acontecimento?
• O que aprendi com este acontecimento ao nível dos meus conhecimentos, aprendizagens e competências?
• O que ficou por fazer, pensar ou reflectir sobre esse momento?
• Como me relacionava com os outros nesse momento?
• Em que medida esse acontecimento mudou a minha vida?
• Como superei/actualizei/dinamizei os conhecimentos que adquiri com esse acontecimento?
• O que teria feito diferente?
• Qual o contexto em que esse acontecimento teve lugar?
4. Pedir Opiniões.
• Peça a outra pessoas do seu círculo de conhecimentos que comentem a sua cronologia e faça depois disso uma análise a esses comentários.
5. Fazer uma lista de dificuldades.
Faça uma lista com aquilo que gostava de aprender ou com aqueles pontos em que sente mais dificuldade. Faça uma auto-avaliação de conhecimentos.
6. Fazer uma lista de pontos fortes.
Faça uma lista de pontos onde indica aquilo que acha que, principalmente profissionalmente, se destaca pela positiva em si e no desempenho da sua função no seu dia-a-dia.
7. Fazer lista de tarefas.
Faça uma lista de todas as tarefas que realiza durante um dia de trabalho e indique que conhecimentos tem que ter para as realizar com qualidade e segurança.
8. Descrever um dia da sua vida.
• Descreva um dia da sua vida. Mas faça-o como se não fosse você que o está a viver. Faça-o indicando o que podia mudar para melhor.
9. Fazer uma pesquisa.
Faça uma pesquisa sobre um tema que lhe interesse. Use a internet ou outro meio qualquer de consulta. Após a pesquisa faça uma análise crítica sobre o tema. Dê a sua opinião.
10. Leia um livro.
• Compre ou vá a uma biblioteca. Leia um livro. Faça um resumo e uma análise crítica da obra. Escolha autores e temas do seu gosto.
11. Ler uma notícia.
• Compre o jornal. Leia uma notícia. Faça uma análise e comentário a essa notícia. Escreva uma notícia sobre a sua participação no processo RVCC.
12. Registar o tempo de trabalho.
• Registe o tempo gasto num dia no desenvolvimento das suas actividades profissionais.
13. Criar um Blog.
• Crie um blog, por exemplo em http://www.blogger.com/ e comece a fazer um diário da sua actividade profissional e percurso no RVCC.
14. Criar uma conta de e-mail.
• Crie uma conta de e-mail (por exemplo em http://www.hotmail.com/) e aceda ao Messenger.
15. Ter calma…
• Tenha calma. Quando acabar estas actividades terá um bom registo de começo para o processo RVCC. Registe tudo em formato Word ou Excel ou qualquer outro sistema informático. Crie o seu dossier pessoal...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Ponto da situação - RVCC nível secundário

Os profissionais Luis Leandro e Lino Moreira já entrevistaram cerca de 100 candidatos.
  1. Temos uma nova profissional , professora Carla Rodrigues que irá, assim que possível, dar inicio a novas entrevistas.

No inicio de Janeiro de 2008 faremos mais 3 sessões de esclarecimento do processo RVCC - Nível Secundário para os candidatos que entretanto se foram inscrevendo no CNO. O número de inscritos já ronda os 380.

Em Janeiro também começarão "oficialmente" em processo de reconhecimento cerca de 60 candidatos.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Criação de uma empresa/negócio - Documento de apoio


Informamos que se encontra disponível nas instalações do CNO, um documento de apoio á elaboração de um projecto de criação de um negócio próprio. Poderão meramente consultá-lo ou fotocopiar.

domingo, 2 de dezembro de 2007

O que é que faço? Concluo o secundário de acordo com o Decreto-Lei 357/07? Tento ir para a faculdade por condições especiais (+23 anos )?Faço o RVCC?


Nem todos podem colocar as 3 questões a si próprios, vamos por partes:


  • Quer seguir os estudos e licenciar-se?

Se tiver mais de 23 anos e não possuir o 12º ano, pode tentar candidatar-se pelas modalidades especiais de acesso ao ensino superior. Só precisa de escolher o estabelecimento de ensino público ou privado ( pode fazê-lo indo directamente através do blog, postagem de 31 de Outubro) e ver que provas são necessárias para o efeito.

Se lhe faltarem até 6 disciplinas para concluir o ensino secundário, o Decreto-Lei 357/07 possui a informação que precisa para que possa terminar esse nível de escolaridade e depois poderá candidatar-se ao ensino superior.

  • Quer apenas concluir o ensino secundário?

Deve fazer o RVCC nível Secundário independentemente das disciplinas que tiver em atraso.

Se lhe faltarem até 6 disciplinas poderá optar pelas indicações do Decreto-Lei 357/07

Nota1 : Aqueles que estão indecisos entre o concluir o Ensino Secundário através do Decreto-Lei 357/07 ou tentar o acesso pelas modalidades especiais ( +23 anos) deverão ter em conta se o curso de origem quando concluído lhes dará acesso ao curso superior que desejam frequentar.

Nota 2: Ainda não está devidamente esclarecido se a conclusão do ensino secundário através do RVCC nível secundário permite o acesso ao ensino superior.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Algumas vantagens do RVCC nível secundário

O RVCC , Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências , nível secundário veio trazer uma nova oportunidade aos adultos de obterem o certificado de equivalência ao 12º ano que lhes poderá, eventualmente, facilitar o progresso na carreira profissional. Mas não só! A grande maioria dos candidatos ao processo de RVCC, voltam á escola após um grande interregno de tempo e ao procurarem um certificado de equivalência ao 12º ano, estão a procurar também novos objectivos de vida, novas motivações.Este processo de RVCC é centrado exclusivamente no adulto, é ele que vai escrever, pensar, produzir, evidentemente com a supervisão e acompanhamento dos profissionais e formadores que estarão presentes para ajudar e orientar. Mas é o candidato que se vai descobrir, desocultar...e é neste trabalho de auto-análise que reside a grande mais valia de todo este processo. É um processo moroso e reflexivo mas, em última análise, muito satisfatório do ponto de vista pessoal. Cada um dos candidatos escreve a sua história de vida, a sua biografia e reflecte sobre as suas escolhas, sobre os seus percursos pessoais e profissionais. Por outro lado, o adulto volta á escola e este facto, só por si, é grande motivo de orgulho e satisfação pessoal, convivem com outra pessoas, que não aquelas com quem privam diariamente, revive-se a juventude, reaprende-se a pensar na escrita, motiva a leitura, em ultima análise, melhora, definitivamente, a qualidade de vida.

Leonor Alves - Formadora de STC

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Expansão da rede dos centro novas oportunidades


Valter Lemos, secretário de Estado da Educação, no seu discurso no encerramento da conferência “Valorizar a Aprendizagem”, adiantou que se encontram inscritas mais de 300 mil pessoas nos Centros Novas Oportunidades, cuja rede deverá passar de 270 para 500 unidades. Esta rede, que inclui escolas, centros de formação, empresas, associações e outras entidades, foi duplicada em 2007 e será novamente ampliada.
Espera-se ainda alcançar um total de 110 mil pessoas certificadas até ao final do corrente ano. Este valor corresponde ao total de diplomas emitidos desde 2001, segundo explicou Valter Lemos ao Jornal de Notícias. Considerando que em 2006 foram entregues cerca de 50 mil certificados, espera-se que este ano terá duplicado o número de adultos que, em 2008, terão concluído o 9.º ano de escolaridade.
Durante a sessão de abertura, no primeiro dia da conferência, foi apresentado o Quadro Europeu de Qualificações, pela ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, pelo comissário Jan Figel, pelo eurodeputado Mário Mantovani e pela eurodeputada Françoise Castex.
Recorde-se que o Quadro Europeu de Qualificações, resultante de um acordo político entre os Estados-Membros, visa a criação de uma grelha comparativa dos diferentes sistemas nacionais de educação e formação. Contempla os níveis de ensino, do Básico ao Superior, assim como as vias formais de aprendizagem, através do ensino e da formação profissional, e as vias informais, validando os resultados da aprendizagem adquiridos através da experiência.
Valter Lemos, no discurso de encerramento da conferência internacional, salientou também a função catalizadora que os processos de reconhecimento e validação das aprendizagens formais e informais poderão ter no que respeita à “reforma dos sistemas educativos, tanto ao nível da qualificação dos adultos como da formação dos jovens, mudando práticas e construindo pontes entre as várias formas e contextos de aprendizagem”. Neste processo salienta-se a sua principal finalidade: a criação de novas oportunidades, que permitam a todos “condições efectivas de adaptabilidade, de empregabilidade, de realização pessoal e profissional, em suma, o exercício de uma cidadania activa numa sociedade do conhecimento competitiva e socialmente coesa”.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Modalidades especias de conclusão do nivel Secundário - Roteiro para a acção

Conforme tinha sido anunciado, já está disponível o roteiro para a acção , ou seja, uma explicação do Decreto-Lei 357/2007 que define o processo de conclusão e certificação do ensino secundário.
O "Roteiro para Acção", é um documento de trabalho dinâmico e aberto a contributos que permitam o seu enriquecimento, divulgado pela Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, esclarece também sobre as vias de conclusão e certificação, bem como a respectiva operacionalização no âmbito da legislação publicada. No final são descritos cinco casos práticos de candidatos com diferentes percursos formativos, indicando-se as vias de conclusão possíveis e o modo de concretização de cada uma das vias. Pode consultá-lo aqui:
http://sitio.dgidc.min-edu.pt/PressReleases/Paginas/Modalidadesespeciaisdeconclusaonivelsecundario.aspx

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Para consulta no Centro


Encontra-se disponível no centro novas oportunidades a obra "Noções de Metodologia" que resume as normas relativas á elaboração de um trabalho cientifico. Este documento pretende ser um auxilio para a construção do portefólio reflexivo.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Uma "listinha" a ter em conta pelos candidatos a RVCC








  • e-mail para mais facilmente comunicar com o centro e porque é o correio do futuro.
  • uma pen ( ou seja um disco que armazena informação do computador ).

  • um dossier ou uma pasta onde vão colocando os vossos trabalhos/produções.
  • muito importante saberem trabalhar com computadores, nomeadamente no tratamento de texto e pesquisar na internet.
  • muito importante também saber inglês, ou francês, ou espanhol...enfim, uma segunda língua.

Para muitos candidatos esta "listinha" não faz qualquer sentido e até se torna desnecessária, contudo é sabido que alguns candidatos não possuem conhecimentos de informática muito sólidos, nem mesmo de uma língua estrangeira, deste modo, e porque ainda estão a tempo, era importante que pedissem ajuda aos filhos, amigos, vizinhos e praticassem mais no computador e na língua estrangeira.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

A importância e os eixos do RVCC


“A educação de adultos torna-se mais que um direito: é a chave para o século XXI; é tanto consequência do exercício da cidadania como condição para uma plena participação na sociedade. Além do mais, é um poderoso argumento a favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento socioeconómico e científico, além de ser um requisito fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e à cultura de paz baseada na justiça. A educação de adultos pode modelar a identidade do cidadão e dar um significado à sua vida.”(UNESCO, Declaração de Hamburgo, 1997)

Os Centros Novas Oportunidades (CNO) organizam-se em torno de três eixos fundamentais de intervenção: eixo de reconhecimento, eixo de validação e eixo de certificação de competências. O eixo de reconhecimento de competências consiste na identificação de competências adquiridas ao longo e em todos os contextos de vida através da utilização de um leque de instrumentos variados assentes em metodologias de balanço de competências e de histórias de vida. O eixo de validação de competências é realizado perante um júri de validação e consubstancia-se na apreciação das competências evidenciadas pelo adulto face às áreas de competências-chave estabelecidas no Referencial de Competências-Chave de Educação e Formação de Adultos. O eixo de certificação é um processo administrativo que confirma as competências adquiridas e constitui o acto oficial do registo de competências.

O processo de RVCC é desenvolvido com o acompanhamento de uma equipa técnico-pedagógica (profissionais de RVC e formadores das áreas de competências-chave) e com base num referencial de competências-chave de educação e formação de adultos de nível básico, que abrange quatro áreas de competências-chave: “Linguagem e Comunicação”, “Cidadania e Empregabilidade”, “Matemática para a Vida” e “Tecnologias de Informação e Comunicação”, ou de nível secundário, que compreende as seguintes áreas: “Cidadania e Profissionalidade”, “Sociedade, Tecnologia e Ciência” e “Cultura, Língua e Comunicação”.
De realçar, que a equipa acompanha e apoia o adulto de uma forma flexível, dando prioridade às dimensões que traduzem:

- a valorização da história de vida do adulto;

- a coerência dos valores de quem trabalha com seres humanos;

- a consciencialização dos saberes adquiridos;

- o desenvolvimento da autonomia do adulto;

- o incentivo à motivação dos adultos para atingir os seus objectivos e retomar os seus projectos de vida.
Deste modo, o Processo RVCC visa não só a certificação, mas um trabalho verdadeiro de Educação de Adultos, através do qual os cidadãos podem obter respostas e acompanhamento dos seus projectos de vida numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida.

Muito Obrigado


Obrigada Marília pela simpatia e "força" e muito obrigado por ter detectado o erro!
Obrigado Octávio pelo comentário agradável e pela chamada de atenção.
Contamos com todos para melhorar!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

O acto de aprender, de estudar, de ensinar.


1ª - Aprendemos a vida toda. Não há tempo próprio para aprender.
2ª - Aprender não é acumular conhecimentos. Aprendemos história não para acumular conhecimentos, datas, informações, mas para saber como os seres humanos fizeram a história para fazermos história.
3ª - O importante é aprender a pensar (a realidade, não pensamentos), aprender a aprender.
4ª - É o sujeito que aprende através da sua experiência. Não é um colectivo que aprende.
5º - Aprende-se o que é significativo para o projecto de vida da pessoa. Aprende-se quando se tem um projecto de vida.
6ª - É preciso tempo para aprender e para sedimentar informações. Não dá para injectar dados e informações na cabeça de ninguém. Exige-se também disciplina e dedicação.
7ª - Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”
InActualidade de Paulo Freire” de Moacir Gadotti

http://blogdaformacao.wordpress.com

Duas tarefas




Apresentamos hoje duas tarefas a realizar pelos candidatos , 2 documentos escritos a realizar em computador ( preferencialmente ) onde descrevam pormenorizadamente :


a) um dia de trabalho


b) um dia em ambiente familiar


Sugerimos dois documentos em separado, no entanto, nada há a objectar se resolverem juntá-los de forma criativa e podem incluvisé adicionar fotografias, obviamente legendadas e adequadas. De resto, apelamos á vossa imaginação.


quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Citação



"Existem dois dias no ano em que não podemos fazer nada: o ontem e o amanhã"

Mahatma Gandhi


E hoje? Que andam a fazer os candidatos ao RVCC nivel secundário? Têm dúvidas? Falem connosco, utilizem a caixa de perguntas do blog, o endereço de email, os telefones, apareçam no Centro, ...mas estejam á vontade para colocar as vossas dúvidas. De qualquer forma posso sempre sugerir que elaborem o vosso curriculum vitae europeu, comecem ou avancem com a vossa história de vida e porque não um blog? Vamos trabalhar!


Leonor Alves

sábado, 3 de novembro de 2007

Obter certificação profissional






O Portal do Cidadão publicou o dossier “Como obter Certificação Profissional“ que explica como um trabalhador pode pedir um Certificado de Aptidão Profissional, comprovando que tem as competências necessárias para exercer o seu ofício com qualidade.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Acesso ao Ensino Superior para maiores de 23 anos



Decreto-Lei 64/2006 - condições especiais de acesso ao ensino superior para maiores de 23 anos

Este Decreto-Lei aprova as condições especiais de acesso e ingresso no ensino superior e contempla os candidatos ao ensino superior, maiores de 23 anos, independentemente das habilitações académicas de que são titulares. Há uma diversidade de situações que poderão integrar-se no âmbito deste regime que contempla condições especiais para maiores de 23 anos, desde que não tenham habilitação de acesso para o curso pretendido.
Os estudantes interessados deverão consultar o estabelecimento de ensino superior que pretendem frequentar e esclarecer-se sobre o Regulamento, bem como o calendário em que decorrerá a avaliação de capacidades. No site da DGES existe uma lista de todos os cursos superiores existentes bem como um simulador de candidatura.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Saiu a legislação tão esperada!


Foi publicado hoje no Diário da Republica, 1.ª série-Nº208-29 de Outubro de 2007 ,o Decreto- Lei n.º357/2007 com a legislação referente ao processo de conclusão do nível secundário de educação. Será de todo o interesse ler atentamente todo o Decreto-Lei, no entanto, é de referir que da leitura feita pela equipa do centro, o limite máximo de disciplinas inconcluidas é de 6 ( inclusive) , relativamente ao total do ciclo frequentado, o candidato tem que ter mais de 18 anos e são as escolas e os Centro Novas Oportunidades que farão a triagem e encaminhamento dos candidatos já que existe mais que uma modalidade de se obter a conclusão e respectiva certificação do ensino secundário.



sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Ponto da situação

Neste momento, os professores/ profissionais Lino Moreira e Luis Leandro estão a realizar entrevistas aos candidatos que fizeram a sua inscrição no centro há mais tempo. Continuamos a receber candidaturas diariamente e em breve será realizada uma nova sessão de esclarecimento a fim de informar os novos candidatos relativamente ao processo RVCC.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Lista de competências - Sociedade, Tecnologia e Ciência

Ano Lectivo de 2007/2008

Profissional: Lino Moreira/Luis Leandro
Formadores: Leonor Alves/José Bandeira
Lista de competências

1-Operar com equipamentos e sistemas técnicos em contexto doméstico, identificando e compreendendo as suas normas de boa utilização e os seus diferentes utilizadores.
2-Operar com equipamentos e sistemas técnicos em contexto profissionais, identificando e compreendendo as suas normas de boa utilização e os seus impactos nas organizações.
3-Interagir com instituições, em situações diversificadas com base nos direitos e deveres de utilizadores e consumidores de equipamentos e sistemas técnicos.
4-Mobilizar conhecimentos e práticas para a compreensão e apropriação das transformações e evoluções técnicas e sociais.
5-Promover a preservação e melhoria da qualidade ambiental através de práticas quotidianas que envolvam preocupações com o consumo e a eficiência energética.
6-Incluir processos de valorização e tratamento de resíduos nas medidas de segurança e preservação ambiental.
7-Diagnosticar as tensões institucionais entre o desenvolvimento e a sustentabilidade face à exploração e gestão de recursos naturais.
8-Mobilizar conhecimentos sobre a evolução do clima ao longo do tempo e a sua influência nas dinâmicas populacionais, sociais e regionais.
9-Adoptar cuidados básicos de saúde, em função das diferentes necessidades e situações de vida.
10-Promover comportamentos saudáveis e medidas de segurança e prevenção de riscos, em contexto profissional.
11-Reconhecer os direitos e deveres dos cidadãos e o papel da componente científica e técnica na tomada de decisões racionais relativamente à saúde.
12-Prevenir adequadamente patologias em função da evolução das realidades sociais, científicas e tecnológicas.
13-Organizar orçamentos familiares tendo em conta a influência dos impostos e produtos e serviços financeiros disponíveis.
14-Interagir com empresas, instituições e organizações mobilizando conhecimentos de gestão de recursos.
15-Perspectivar a influência dos sistemas monetários e financeiros na economia e na sociedade.
16-Diagnosticar os impactos das evoluções sociais tecnológicas e científicas nos usos e gestão do tempo.
17-Entender a utilização das comunicações rádio em diversos contextos familiares e sociais.
18-Perspectivar a interacção entre a evolução tecnológica e as mudanças nos contextos e qualificações profissionais.
19-Discutir o impacto dos media na construção da opinião pública.
20-Relacionar a evolução das redes tecnológicas com as redes sociais.
21-Associar conceitos de construção e arquitectura à integração social e à melhoria do bem-estar individual.
22-Promover a qualidade de vida através da harmonização territorial em modelos de desenvolvimento rural ou urbano.
23-Mobilizar informação sobre o papel das diferentes instituições no âmbito da administração, segurança e território.
24-Reconhecer diferentes formas de mobilidade territorial – local e global – e sua evolução.
25-Mobilizar o saber formal para reconhecimento do elemento como uma unidade estrutural e organizativa.
26-Recorrer a processos e métodos científicos para actuação em diferentes domínios da vida social.
27-Intervir racional e criticamente em questões públicas com base em conhecimentos científicos e tecnológicos.
28-Mobilizar o saber formal na interpretação de leis e modelos científicos no contexto de coexistência de estabilidade e mudança.

Lista de competências - Cultura , Lingua e Comunicação

Ano Lectivo de 2007/2008

Profissional: Lino Moreira/ Luis Leandro
Formadores: Maria João Oliveira/Conceição Leitão

Lista de competências
1-Lidar com equipamentos e sistemas técnicos em contexto privado, acedendo a uma multiplicidade de funções que comportam e reconhecendo a sua dimensão criativa.
2-Agir perante equipamentos e sistemas técnicos em contexto profissional conjugando saberes especializados e rentabilizando os seus variados recursos no estabelecimento e desenvolvimento de contactos.
3-Utilizar conhecimentos sobre equipamentos e sistemas técnicos para facilitar a integração, a comunicação e a intervenção em contextos institucionais.
4-Relacionar transformações e evoluções técnicas com novas formas de acesso à informação, à cultura e ao conhecimento proporcionado pelos novos suportes tecnológicos e comunicação.
5-Regular consumos energéticos aplicando conhecimentos técnicos e competências interpretativas.
6-Agir de acordo com a percepção das implicações de processos de reciclagem em contexto profissional, reconhecendo a mais valia da sua utilização, recorrendo à comunicação de mensagens eficazes.
7-Agir perante os recursos naturais reconhecendo a importância da sua salvaguarda e participando em actividades visando a sua protecção.
8-Agir de acordo com a compreensão dos diversos impactos das alterações climáticas das actividades humanas.
9-Interpretar e comunicar conteúdos com objectivos de prevenção na adopção de cuidados básicos de saúde, em contextos domésticos.
10-Intervir em contexto profissional apreendendo e comunicando regras e meios de segurança e desenvolvendo uma cultura de prevenção.
11-relacionar a multiplicidade de terapêuticas com a diversidade cultural, respeitando opções diferenciadas.
12-Mobilizar saberes culturais, linguísticos e comunicacionais para lidar com patologias e cuidados preventivos relacionados com o envelhecimento e o aumento da esperança de vida.
13-Definir orçamentos familiares e preencher formulários de impostos dominando terminologias e aplicando tecnologias que facilitam cálculos, preenchimentos e envios.
14-Saber adequar-se a modelos de organização e gestão que valorizam o trabalho em equipa em articulação com outros saberes especializados.
15-Agir de acordo com a compreensão do funcionamento dos sistemas monetários e financeiros (como elemento de configuração cultural e comunicacional das sociedades actuais).
16-Identificar os impactos de evoluções técnicas na gestão de tempo reconhecendo ainda os seus efeitos nos modos de processar e transmitir informação.
17-Operar com as comunicações rádio em contexto doméstico adequando-se às necessidades da organização do quotidiano e compreendendo de que modo incorporam e suscitam diferentes utilizações da língua.
18-Lidar com a micro e a macro electrónica em contextos sócioprofissionais identificando as suas mais valias na sistematização da informação, decorrentes também da especificidade de linguagens de programação empregues.
19-Relacionar-se com os mass media reconhecendo os seus impactos na constituição do poder mediático e tendo a percepção dos efeitos deste na regulação institucional.
20-Receber os impactos das redes de Internet nos hábitos perceptivos, desenvolvendo uma atitude crítica face aos conteúdos aí disponibilizados.
21-Participar no processo de planeamento e construção de edifícios recorrendo a terminologias próprias e procurando garantir condições para as práticas de lazer.
22-Intervir em contextos profissionais considerando a ruralidade ou urbanidade que os envolvem e procurando retirar daí benefícios para a integração socioprofissional.
23-Identificar sistemas de administração territorial e respectivos funcionamentos integrados.
24-Relacionar mobilidades e fluxos migratórios com a disseminação de patrimónios linguísticos culturais e seus impactos.
25-Intervir tendo em conta que os percursos individuais são afectados pela posse de diversos recursos, incluindo competências ao nível da cultura, da língua e da comunicação.
26-Agir em contextos profissionais, com recurso aos saberes em cultura, língua e comunicação.
27-formular opiniões críticas mobilizando saberes vários e competências culturais, linguísticas e comunicacionais.
28-Identificar os principais factores que influenciam a mudança social, reconhecendo nessa mudança o papel da cultura, da língua e da comunicação.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Lista de competências - Cidadania e profissionalidade

Ano Lectivo de 2007/2008
Profissional: Lino Moreira/ Luis Leandro
Formadores:Fernando Matos / Isabel Pinto

Lista de competências

1-Reconhecer constrangimentos e espaços de liberdade pessoal.
2-Assumir direitos laborais inalienáveis e responsabilidades exigíveis ao/à trabalhador/a.
3-Reconhecer um núcleo de direitos fundamentais típico de um estado democrático contemporâneo.
4-Elencar direitos e deveres na comunidade global.
5-Contextualizar situações e problemas da vida quotidiana e integrar as suas diferentes dimensões.
6-Exercer iniciativa e criatividade em novos processos de trabalho.
7-Identificar constrangimentos à construção de dinâmicas associativas e actuar criticamente face a esses obstáculos.
8-Reconhecer factores e dinâmicas de globalização.
9-Assumir preconceitos pessoais na representação dos/as outros/as e demonstrar capacidade de os desconstruir.
10-Reconhecer os limites pessoais no desempenho profissional e seu questionamento à luza de uma cultura de rigor.
11-Mapear diferentes modelos institucionais de escala local e nacional e reconhecer o seu conteúdo funcional.
12-Identificar estereótipos culturais e sociais, compreendendo os mecanismos da sua formação e revelando distanciamento crítico.
13-Reconhecer princípios de conduta baseados em códigos de lealdade institucional e comunitário.
14-Exprimir sentido de pertença e de lealdade para com o colectivo profissional.
15-Identificar e avaliar políticas públicas de acolhimento face à diversidade de identidades.
16-Relacionar património comum da humanidade com a interdependência e solidariedade.
17-Distinguir as várias hierarquizações de valores, escolher e reter referentes éticos e culturais.
18-Adoptar normas deontológicas e profissionais como valores de referência não transaccionáveis em contextos profissionais.
19-Identificar a convicção e firmeza ética como valores necessários para o desenvolvimento institucional.
20-Elencar escolhas morais básicas para a comunidade global: dignidade versus desumanidade; desenvolvimento versus pobreza, justiça versus assimetria, ...
21-Identificar exigências de tolerância e actuar em conformidade.
22-Assumir princípios de negociação, escuta activa e respeito por intervenções e ideias diversas.
23-Assumir o pluralismo como um valor da comunidade política.
24-Relacionar-se com a diversidade cultural segundo uma lógica de interacção e mediação.
25-Calibrar a iniciativa argumentativa própria com o acolhimento de pontos de vista divergentes.
26-Identificar e compreender a interacção dos vários âmbitos problemáticos do dia a dia.
27-Participar activamente em instituições deliberativas de escala diversa.
28-Intervir em debates públicos.
29-Pensar prospectivamente a vida pessoal.
30-Mobilizar vários saberes para a resolução de problemas profissionais complexos.
31-Conceber, desenvolver e cooperar em projectos colectivos.
32-Posicionar-se prospectivamente em contextos macro-sociais de incerteza e ambiguidades.

Portefólio Reflexivo de Aprendizagens

O Portefólio Reflexivo de Aprendizagens (PRA) dos candidatos é um documento que se articula e decorre do Balanço de Competências (BC). O trabalho desenvolvido com o profissional de RVCC e com os formadores ajudam-no a colocar em evidência as competências adquiridas.
É uma colecção de documentos vários (de natureza textual ou não) que revela o desenvolvimento e progresso na aprendizagem, explicitando os esforços relevantes realizados para alcançar os objectivos acordados. Documenta experiências significativas e é fruto de uma selecção pessoal.

O que é um Portefólio Reflexivo de Aprendizagens?

Trata-se de uma colecção de documentos vários (de natureza textual ou não), que deverá reflectir o desenvolvimento e progresso na aprendizagem, explicitando as experiências relevantes realizadas ao longo da vida, de forma a alcançar os objectivos acordados em cada Área Temática: identificar, compreender e agir. Deverá ainda documentar experiências significativas e resultar de uma selecção eminentemente pessoal, mas sempre com o apoio de profissionais especializados. Assim sendo, o Portefólio poderá ser visto de três formas:

O que é o PRA enquanto instrumento de aprendizagem?

É uma colecção de documentos em que o candidato:
→ define um projecto de aprendizagem pessoal em função do Referencial de RVCC, tendo em conta os seus interesses e necessidades;
→ selecciona as situações e os acontecimentos que mais contribuíram para o seu projecto de aprendizagem;
→ define os critérios de selecção, tendo em conta os objectivos do seu projecto de aprendizagem;
→ criará um processo de distanciação e reflexão

O que é o PRA enquanto instrumento de avaliação?

É um conjunto de documentos que:
→ surge como uma construção pessoal, um «dossier» aberto, que permite fazer prova das suas competências, segundo um projecto de formação pessoal e diversificado;
→ pressupõe uma interacção permanente entre profissional, formador e candidato (a), dentro de uma lógica reflexiva;
→ assenta numa apropriação do próprio processo de avaliação.

O que é o PRA enquanto Instrumento de Gestão de Futura Carreira/Profissão?

É um conjunto de documentos que:
→ pode ser utilizado como instrumento de gestão de recursos pessoais e profissionais, com o objectivo de assegurar uma inserção adequada no mercado de trabalho e na própria sociedade,
→ possibilita identificar as experiências, atitudes e qualificações de uma pessoa, tendo como finalidade a sua reinserção ou reconversão no actual mercado de trabalho, assim como no exercício da cidadania.

Estrutura do Portefólio

A estrutura do portefólio não deve ser rígida. Cada adulto deve decidir qual a estrutura que o seu PRA irá ter. Será um documento “vivo”, ou seja, em permanente actualização. Contudo, pode sugerir-se um ponto de partida. Assim, um portefólio reflexivo pode/deve conter:
. identificação
. texto introdutório
. história de vida
. um conjunto dos mais diversos documentos que evidencie as competências

Conclusão:
Um PRA é essencialmente um instrumento para a avaliação das competências do adulto que deve conter ainda todas as reflexões decorrentes do processo.

Como se pode obter informação destes processos de RVCC de nível secundário?
Através da Direcção-Geral de Formação Vocacional ( www.dgfv.min-edu.pt/ ) e também do sítio electrónico do Programa Novas Oportunidades (www.novasoportunidades.gov.pt/). Poderá também contactar a DGFV, através de: telefone: 21 394 3700; Fax: 21 394 3799; ou dirigir-se às suas instalações na Av. 24 de Julho, 138, 3º em Lisboa, ou a qualquer Direcção Regional de Educação ou Centro Novas Oportunidades (RVCC).


História de Vida - Generalidades


Na linha de pensamento de Christine Josso, Histórias de Vida , constituem toda a narração que se faz sobre a globalidade da vida e a abordagem biográfica à narração realizada tendo como contexto a globalidade da vida, mas centrada numa problemática específica (reconhecimento).

O levantamento de histórias de vida pode fazer-se com base em biografias, autobiografias, mas igualmente em diários, portefolios e outras fontes de informação similares. É enorme a riqueza e complexidade da informação recolhida. Esta é a razão pela qual este tipo de estudos são também designados de intensivos, em oposição, aos de natureza extensiva, que recorrem a técnicas como os questionários estandardizados destinados a grupos mais ou menos extensos.

Por outras palavras, o levantamento da história de vida do adulto permitirá elaborar um balanço das suas competências em dois momentos fundamentais: primeiro, o retraçar do caminho (pessoal, profissional, escolar...) que percorreu, pelas actividades que realizou, pelos acontecimentos em que participou, pelas pessoas que conheceu e aquilo que daí aprendeu; segundo, a projecção destas aprendizagens para os seus desejos, para os projectos de vida que terá capacidade de realizar no futuro, a partir do momento em que toma consciência das suas potencialidades.

É muito importante que, num primeiro tempo, as “histórias de vida” permitam às pessoas fazer um balanço retrospectivo das suas vidas: olhar para todo o caminho percorrido, para os acontecimentos, as situações, as actividades, as pessoas significativas que encontraram. O segundo é considerar nesse balanço os recursos, os projectos e os desejos que são portadores de futuro. No passado, não há somente as coisas que ocorreram, há também todo o potencial que cada indivíduo tem para prosseguir a sua existência no futuro. Os dois tempos são importantes, não podemos pensar no futuro se não há uma reflexão crítica sobre o que foi o passado e se não pensamos também sobre todos os recursos que acumulámos progressivamente no decurso da nossa vida passada, incluindo também os projectos e os desejos que deixámos e que constituem potencialidades para o futuro.

Este tipo de conhecimento construído a partir da experiência é um outro tipo de saber, mais pessoal e humano que parte habitualmente de questões como estas: «Como me tornei no que sou hoje?», «Por que penso aquilo que penso?».

domingo, 21 de outubro de 2007

Quer saber a história da sua família?

Todos nós já tivemos curiosidade de saber o nome dos nossos bisavós ou tetravós, de saber a sua origem, quando e onde se casaram etc. Enfim saber um pouco mais da nossa família .
Para os iniciados neste ramo da História que estuda as famílias ,a Genealogia, aqui ficam algumas pistas que podem ajudar.
Qualquer trabalho de pesquisa genealógica deverá iniciar-se tendo por base os assentos de baptismo, de casamento e de óbito, registados nos livros paroquiais (livros de baptismos, de casamentos e de óbitos). Por vezes, os livros paroquiais são mistos, isto é, concentram no mesmo livro registos de baptismos e de casamentos ou de óbitos. Esta situação é sobretudo frequente nos livros mais antigos. Estes registos estavam a cargo dos párocos, motivo porque cada livro só inclui assentos de uma paróquia ou freguesia.
A pesquisa poderá ser apoiada através do sítio http://www.aatt.org e ainda do sítio http://genealogioa.netopia.pt/home, onde poderá recolher muitas notícias e informações genealógicas.

procurar emprego e formação na europa

http://europa.eu.int/eures/home.jsp?lang=pt

http://portal.iefp.pt/portal/page?_pageid=177,181042&_dad=gov_portal_iefp&_schema=GOV_PORTAL_IEFP&id=5 neste endereço pode consultar o modelo do curriculum viate europeu , a pasta europeia e muito mais.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Curriculum Vitae Europeu

Como sugestão, consulte http://www.aeiou.pt/registos/f/Formato_Europeu_de_Curriculum_Vitae.html
para a elaboração do seu C.V.

Entrevistas- Aviso por Correio

A lista das entrevistas que se encontrava afixada no centro teve que ser retirada por indicação da coordenadra pedagógica do centro por razões de ordem legal. Sendo assim, os candidatos irão ser notificados por carta.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

e-portefólio

Já ouviram falar no e-portefólio? Mas com toda a certeza já ouviram falar em dossier ou em portefólio como sendo um elemento fundamental do vosso processo de RVCC, por esse motivo é importante que conheçam o e-portefólio para que os vosso horizontes não se limitem ás tradicionais técnicas de compilação de documentos apresentados em papel e com formatos quase sempre análogos. Segue-se uma pequena explicação do assunto e entretanto colocarei em "para mais informação" algumas ligações para aprofundarem o assunto se assim o desejarem.
Em 2003, o consórcio europeu EifEL (European Institute for E-Learning) lançou a campanha “ePortefólio para todos”, cujo principal objectivo é o de que, em 2010, todo o cidadão europeu tenha acesso a um e-Portefólio.
O e-Portefólio, no actual contexto europeu, surge como um instrumento de facilitação da mobilidade, da transparência e do reconhecimento das aprendizagens formais e informais realizadas ao longo da vida.
Um pouco por todo o mundo, o conceito de e-Portefólio tem vindo a ganhar importância para professores e alunos. Neste contexto, o e-Portefólio é uma apresentação multimédia realizada pelo aluno e com materiais seleccionados por este e que mostra uma visão enriquecida e estruturada do processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno.
Os “Portefólios como documentos personalizados do percurso de aprendizagem, são logicamente ricos e contextualizados. Contêm documentação organizada com propósito específico que claramente demonstra conhecimentos, capacidades, disposições e desempenhos específicos alcançados durante um período de tempo. Os Portefólios representam ligações estabelecidas entre acções e crenças, pensamento e acção, provas e critérios. São um meio de reflexão que possibilita a construção de sentido, torna o processo de aprendizagem transparente e a aprendizagem visível, cristaliza perspectivas e antecipa direcções futuras.” (Jones & Shelton, 2006: 18-19)O portefólio electrónico, também conhecido como e-portfolio, ou portfolio digital, é um conjunto de provas electrónicas (ferramentas, incluindo processamento de texto, ficheiros electrónicos como o Word e ficheiros PDF, imagens, multimédia, blogs e links Web etc.) colocado e gerido por um utilizador, usualmente online. Os e-portefólios permitem ao utilizador demonstrar as suas capacidades e também expressar as suas opiniões e questões pessoais, e, se o utilizador estiver on-line ele pode manter uma dinâmica permanente, gerindo o seu e-portefólio da forma mais adequada e conveniente. Algumas aplicações dos e-portefólios permitem vários graus de acesso, por isso o mesmo portefólio pode ser utilizado para diferentes situações, ou propósitos.
Além dos materiais já referidos, um e-Portefólio inclui reflexões do aluno sobre o seu conteúdo e respectivo processo de aprendizagem e ligações entre os vários componentes. Os e-Portefólios podem ser diversos como as diferentes pessoas de uma comunidade. Num e-Portefólio, o aluno escreve a sua própria história e é responsável pela sua publicação/distribuição.
O e-portefólio é a identidade de cada sujeito em transformação em cada contexto, enquanto construtores do seu desenvolvimento ao longo da vida. É, portanto, uma ferramenta de apoio à mudança!
O processo de criação de um e-Portefólio pode ser resumido nas seguintes acções: coleccionar, seleccionar, reflectir e relacionar.

Calendarização das entrevistas

Informam-se os candidatos ao processo de RVCC nível secundário que hoje foram afixadas as listas com a calendarização das entrevistas a realizar pelo professor/profissional Lino Moreira. Agradecemos que se dirijam à escola/centro onde poderão consultá-las.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Identificação

Gostaria de responder de imediato a todos os comentários que deixam no blog, no entanto, ás vezes isso torna-se impossível porque as pessoas não deixam o seu contacto de correio electrónico, deste modo, agradeço que ao colocarem um comentário onde pedem informações mais especificas, não se esqueçam de dizer para onde deverá ser enviada a resposta. Obrigado.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Primeiras entrevistas

Amanhã serão publicadas as listas das primeiras entrevistas a fazer pelos profissionais do centro, aos candidatos ao RVCC nivel secundário. Lamentamos que hoje, tal como estava agendado, isso não tenha sido possível mas tal facto deveu-se a problemas técnicos impossíveis de ultrapassar em tempo útil.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Obrigado João Lima


Não posso deixar de agradecer ao professor e avaliador externo João Lima que me tem ajudado imenso, nomeadamente na construção deste blog. E já agora, visitem também o dele porque possui conteúdos muito interessantes relativamente ao RVCC e educação de adultos. http://rvccno.blogspot.com/
Leonor Alves

Sintese do processo pelo profissional Lino Moreira

Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências-chave
Sessão de esclarecimento aos grupos de candidatos

1. Documentos a solicitar e informações de natureza administrativa
· Certificado de Habilitações;
· Comprovativo de experiência profissional nos últimos 3 anos;
· Curriculum Vitae detalhado.
· Referência a dados incompletos na inscrição: e-mail, moradas, telefones, n.º de B.I. e nº de Contribuinte;
· Referência aos candidatos com 12º ano incompleto, os quais serão enquadrados num despacho específico, a aguardar publicação, em relação a esta situação;
· Referência ao contrato entre o Candidato e o Centro;
· Referência à entrevista com publicação de listas a 15.10.2007;
· Referência à elaboração de carta manuscrita com resposta às 6 questões de partida e à introdução do n.º de processo, conforme a ordem da data de inscrição.

2. O Processo
Surge das recomendações da Comissão Europeia em matéria de valorização e validação das aprendizagens não formais e informais, realizadas ao longo da vida (in “Educação e Formação 2010”, Comissão Europeia, 2002, 2004ª).

2.1. Destinatários:
· Maiores de 18 anos, com pelo menos 3 anos de experiência profissional


2.2.Pressupostos inerentes ao processo de RVCC de nível secundário
É possível aprender ao longo da vida e em todos os contextos, mobilizando de forma consciente “saberes”, “competências” e “aprendizagens”.

2.3. Questões de partida
Este processo procura orientar os formandos, através de uma abordagem autobiográfica, para saberem responder a algumas questões elementares e saberem articular a sua experiência através das dimensões temporais do passado, presente e futuro; a saber:
O que fiz ao longo da minha vida ?
O que aprendi ?
Como mobilizei e apliquei essas aprendizagens no meu espaço pessoal, relacional (com os outros); no meu espaço de formação formal e informal ?
Que decisões marcantes ou mais significativas ocorreram na minha vida ?
Quais as acções mais marcantes ou mais significativas que ocorreram na minha vida ?
Que acasos surgiram e como os aproveitei para o meu desenvolvimento ?

2.4. Objectivos deste processo; o que se pretende ?:
Motivar os adultos para a aprendizagem;
Estimular o desejo de aprender;
Reforçar a construção da identidade pessoal, fomentando a confiança em si próprio e nas suas capacidades;
Oferecer uma educação de proximidade, centrada nas práticas, necessidades e experiências do adulto/formando

3. Vocabulário

3.1. Competência
É uma "combinatória de capacidades, conhecimentos, aptidões e atitudes apropriadas a situações específicas, requerendo também a 'disposição
para' e 'o saber como' aprender" (Comissão Europeia, 2004b);

3.2. Competência -chave
É um conjunto de conhecimentos, capacidades e atitudes indispensáveis à realização e desenvolvimento individuais, à inclusão social e ao emprego.

3.3. "Competência não é algo que se possa separar das condições sociais em que se produz ( normas e regras das comunidades e organizações ).

Podem ser adquiridas em -

A – Percursos formais de escolarização obrigatória
(adquiridos nos sistemas institucionais de educação e formação)
ou

B – percurso não formais de formação opcional ( novas aprendizagens e processo de aquisição de competências Ex: processo de RVCC )
ou
C – Aprendizagens informais
(actividades da vida quotidiana relacionadas com o trabalho . a família ou o lazer)


4. O aprendente deve demostrar capacidades nas seguintes dimensões de saberes:
teóricos;
processuais;
práticos;
saberes fazer.

4.1. exige-se a auto-consciencia do que é mais significativo ao nível do sentido das experiências práticas na sua vida

4.2. um processo centrado no adulto e nos seus papéis e significados que atribui ás actividades escolhidas e desenvolvidas.

4.3. o processo de reconhecimento trata-se de uma análise feita pela própria pessoa sobre as suas aprendizagens , competências adquiridas e motivações em função de objectivos ou projectos pessoais, sociais e profissionais com vista á sua valorização.

5. A identificação das competências insere-se em 3 áreas estruturantes:
· cidadania e profissionalidade <>