domingo, 23 de dezembro de 2007

Eixo prioritário 2 do POPH


Eixo Prioritário 2 – Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida
O Eixo 2 tem como principal objectivo o reforço da qualificação da população adulta activa - empregada e desempregada, contribuindo para o desenvolvimento de competências críticas à modernização económica e empresarial e para a adaptabilidade dos trabalhadores.
À semelhança do Eixo 1, também este Eixo de intervenção se insere na estratégia delineada no quadro da Iniciativa Novas Oportunidades, que expressa a ambição de possibilitar aos adultos que já estão no mercado de trabalho sem terem completado o 9º ano ou o 12º ano de escolaridade, uma nova oportunidade.
Objectivos Gerais do Eixo
Elevar os níveis de qualificação dos activos - empregados e desempregados - assumindo o nível secundário como referencial de qualificação.
Alargar as possibilidades de acesso à formação por parte dos activos empregados, através da modulação e do ajustamento das ofertas.
Garantir a capitalização das formações de curta duração, realizadas no quadro de um determinado percurso formativo, com vista à obtenção de uma qualificação correspondente a uma determinada saída profissional.
Expandir e consolidar o sistema de reconhecimento, validação e certificação de competências.
Diversificar as oportunidades de aprendizagem e de desenvolvimento de novas metodologias para a aprendizagem ao longo da vida.
Incrementar a Igualdade de Oportunidades entre ambos os sexos.
Tipologias de Intervenção
Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências - apoio ao funcionamento dos Centros Novas Oportunidades, para desenvolvimento do processo RVCC e da formação complementar associada;
Formações Modulares Certificadas - ofertas formativas de curta duração estruturadas em módulos que correspondem a percursos de educação e formação que integram ou integrarão o Catálogo Nacional de Qualificações (abrange os níveis 2, 3, e 4 de qualificação, de acordo com actual classificação de níveis e qualificações);
Cursos de Educação e Formação de Adultos - ofertas integradas de educação e formação, que conferem dupla certificação e que integram componentes de formação de base, profissionalizante e prática, variáveis em função da tipologia de percursos e dos níveis de qualificação que conferem;
Apoio ao Reequipamento e Consolidação da Rede de Centros de Formação, tendo em vista garantir níveis de dotação infra-estrutural e de equipamentos adequados às necessidades resultantes da expansão da oferta de formação profissionalizante.
Beneficiários dos Apoios
Pessoas colectivas de direito público pertencentes à administração central e local, incluindo Institutos Públicos;
Pessoas colectivas de direito privado, com ou sem fins lucrativos;
Empresas;
Pessoas Singulares.

Programa Operacional Potencial Humano - POPH


O POPH é o programa que concretiza a agenda temática para o potencial humano inscrita no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), documento programático que enquadra a aplicação da política comunitária de coesão económica e social em Portugal no período 2007-2013.
Com uma dotação global aproximada de 8,8 mil milhões de Euros, dos quais 6,1 mil milhões de comparticipação do Fundo Social Europeu, o POPH visa estimular o potencial de crescimento sustentado da economia portuguesa, no quadro das seguintes prioridades:
Superar o défice estrutural de qualificações da população portuguesa, consagrando o nível secundário como referencial mínimo de qualificação, para todos;
Promover o conhecimento científico, a inovação e a modernização do tecido produtivo, alinhados com a prioridade de transformação do modelo produtivo português assente no reforço das actividades de maior valor acrescentado;
Estimular a criação e a qualidade do emprego, destacando a promoção do empreendedorismo e os mecanismos de apoio à transição para a vida activa;
Promover a igualdade de oportunidades, através do desenvolvimento de estratégias integradas e de base territorial para a inserção social de pessoas vulneráveis a trajectórias de exclusão social. Esta prioridade integra a igualdade de género como factor de coesão social.
A actividade do POPH estrutura-se em torno de dez eixos prioritários:
Eixo Prioritário 1 – Qualificação Inicial
Eixo Prioritário 2 – Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida
Eixo Prioritário 3 – Gestão e Aperfeiçoamento Profissional
Eixo Prioritário 4 – Formação Avançada
Eixo Prioritário 5 – Apoio ao Empreendedorismo e à Transição para a Vida Activa
Eixo Prioritário 6 – Cidadania, Inclusão e Desenvolvimento Social
Eixo Prioritário 7 – Igualdade de Género
Eixo Prioritário 8 – Algarve
Eixo Prioritário 9 – Lisboa
Eixo Prioritário 10 – Assistência Técnica
http://www.poph.qren.pt/


sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Quadro de Referência Estratégico Nacional , QREN 2007-2013


O Quadro de Referência Estratégico Nacional constitui o enquadramento para a aplicação da política comunitária de coesão económica e social em Portugal no período 2007-2013.

Este documento assume como grande desígnio estratégico a qualificação da população portuguesa ao nível da ciência , da técnica, da inovação, o desenvolvimento económico e o bem estar social bem como a igualdade de oportunidades não esquecendo a eficiência e qualidade das instituições publicas. Nesta sequência, e com o objectivo de concretizar o "grande desígnio estratégico" , existem três grandes agendas temáticas, a saber:

1- Agenda para o Potencial Humano : qualificações escolares e profissionais da população portuguesa, emprego, inclusão social, igualdade de género e cidadania plena.

2 - Agenda para os factores de competitividade: qualificação da produção e dos seus agentes através da inovação , da tecnologia de ponta e redução dos custos públicos.

3 - Agenda para a valorização do território :qualificação dos território e aumento da coesão económica e social bem como um olhar atento n desenvolvimento regional.

Entretanto, a concretização destas agendas é operacionalizada por 5 programas:

a) Programas Operacionais Temáticos Potencial Humano

b) Programas Operacionais Regionais do Continente

c) Programas Operacionais das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira

d) Programas Operacionais de Cooperação Territorial- Transfronteiriça

e) Programas Operacionais de Assistência Técnica


Para saber mais sobre o QREN e respectivos programas , por favor consulte:


quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Atenção - Informação

Serve o presente para informar que todas as indicações postadas no blogue servem apenas e unicamente como referência e não são de modo nenhuma obrigatórias, ou seja, o que prevalece será sempre a opinião do profissional.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Almoço de natal na Escola Secundária de Alves Redol

Hoje realizou-se mais um almoço de confraternização oferecido pelo Conselho Executivo, com a presença de todos aqueles que contribuem ou contribuíram para que a nossa escola exerça as funções para as quais se encontra edificada e prossiga rumo ao sucesso dos nossos alunos que são a nossa primeira e ultima prioridade.
O Centro Novas Oportunidades esteve representado pela nossa coordenadora, Professora Conceição Carvalho, por todos os profissionais do RVCC - Nível Básico , Helena Cunha e Teresa Rocha, por todos os profissionais do RVCC - Nível Secundário, Luis Leandro, Lino Moreira e Carla Rodrigues , pelos formadores do RVCC - Nível Secundário, Leonor Alves e Conceição Leitão e ainda marcou presença a nossa administrativa Carla Nunes.
Nesta sequência, quero deixar aqui, em nome de todos os que trabalhamos no CNO, os desejos sinceros de um Santo Natal e de um 2008 cheio de saúde, alegria e sucesso.
Leonor Alves

sábado, 15 de dezembro de 2007

15 Perguntas e 15 Respostas - RVCC - nível secundário


1- Quem pode candidatar-se a processos RVCC de nível secundário?
Qualquer adulto:
- Com 18 ou mais anos de idade
- Que tenha três anos de experiência profissional
- Que tenha no mínimo o 9º ano de escolaridade
- Que possua sólidos conhecimentos de informática na óptica do utilizador

2- Como se pode obter informação destes processos de RVCC de nível secundário?
Através da Direcção-Geral de Formação Vocacional ( www.dgfv.min-edu.pt/ ) e também do sítio electrónico do Programa Novas Oportunidades (www.novasoportunidades.gov.pt/). Poderá também contactar a DGFV, através de: telefone: 21 394 3700; Fax: 21 394 3799; ou dirigir-se às suas instalações na Av. 24 de Julho, 138, 3º em Lisboa, ou a qualquer Direcção Regional de Educação ou Centro Novas Oportunidades (RVCC).

3- O que é um Referencial de Competências-Chave?
É um instrumento para a educação e formação de adultos, face ao qual se avaliam as competências-chave adquiridas em diferentes contextos de vida com vista à atribuição de uma certificação. Constitui uma matriz integradora entre o reconhecimento e a validação das competências de que os adultos são portadores e o desenvolvimento de percursos formativos adequados às necessidades pessoais, sociais e profissionais que manifestam.

4- Que diferenças existem entre o nível básico e o nível secundário?
Ambos assentam nos mesmos pressupostos e são enformados pelos mesmos princípios, o que significa que estão em continuidade e não em ruptura. No entanto, o Referencial de Competências-Chave para a Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário contempla o quadro de referência do Ensino Secundário. Por esse motivo, assentando numa organização em três Áreas de Competências-Chave, inclui novos elementos estruturais e conceptuais, a saber: dimensões das competências, núcleos geradores, domínios de referência para a acção, temas, unidades de competência, critérios de evidência e elementos de complexidade.

5- O que é um Portefólio Reflexivo de Aprendizagens?
Uma colecção de documentos vários (de natureza textual ou não) que reflecte o desenvolvimento e progresso na aprendizagem, explicitando as experiências relevantes realizadas para alcançar os objectivos acordados. É simultaneamente representativo do processo e do produto de aprendizagem. Documenta experiências significativas e resulta de uma selecção eminentemente pessoal com o suporte de profissionais especializados.

6- Que importância tem a experiência de vida de uma pessoa para um processo RVCC?
As aprendizagens decorrentes da formação experiencial dos candidatos constituem o ponto de partida dos processos de reconhecimento, validação e certificação de competências. No entanto, a experiência de vida per se não é sinónimo de competências, nem tão pouco os processos de reconhecimento, validação e certificação de competências se reduzem à mera elencagem casuística de experiências de vida. Importa, com efeito, desenvolver com e para os candidatos um trabalho de desocultação conducente à identificação das competências adquiridas a partir da experiência tendo como baluarte o Referencial de Competências-Chave para a Educação e Formação de Adultos _ nível secundário.

7- Quem trabalha os processos de RVCC com os candidatos? Quem são as pessoas que constituem a equipa técnico-pedagógica?
Os candidatos aos processos de RVCC são acompanhados por uma equipa de profissionais que inclui os técnicos de RVC – elementos fundamentais de ligação entre os candidatos e o sistema, os quais efectuam um acompanhamento transversal a todas as etapas do processo - e os formadores - coadjuvantes dos primeiros e responsáveis pelas formações complementares, sempre que consideradas necessárias. A equipa técnico-pedagógica trabalha com e para o candidato, no quadro de uma relação colaborativa, fundada na assumpção de diferentes papéis que convergem para um desígnio comum.
O papel da equipa é de suporte, sendo o candidato o verdadeiro protagonista de todo o processo.

8- Que legislação enquadra estes processos?
Portaria nº 1 082-A/2001, DR 206, Série I-B de 5 de Setembro: Cria a Rede Nacional de Centros de RVCC, a partir da qual se promove o Sistema de RVCC.
Despacho Conjunto nº 262/2001, de 22 de Março: define o regime de acesso aos apoios a conceder no âmbito da medida nº4, acção nº4.1. “Reconhecimento, Validação e Certificação de conhecimentos e competências adquiridos ao longo da vida”.
Despacho Conjunto nº 1083/2000, de 20 de Novembro: regulamenta a oferta formativa - cursos de Educação e Formação de Adultos.

9- Como se obtém a certificação de nível secundário e qual a validade desta em termos de equivalências ao ensino secundário formal?
O acto formal de validação de competências é realizado por um júri de validação constituído pelo técnico de RVC que acompanhou o adulto no processo de reconhecimento de competências e pelos formadores de cada uma das Áreas de Competências-Chave, podendo ainda o Centro convidar a participar no júri um elemento externo da sociedade civil. Em sede de júri de validação, o candidato apresenta e discute o seu portefólio, procurando evidenciar a detenção das competências-chave necessárias à obtenção da respectiva certificação. Espera-se que o candidato tenha percorrido e trabalhado 22 unidades de competência decompostas em 88 competências no conjunto das três Áreas de Competências-chave, mas obtenção de certificação de nível secundário não obriga a que sejam obtidos créditos em todas as 88 competências. A certificação de nível secundário é equivalente ao 12º ano do ensino secundário.
Sempre que o processo de validação não conduza à emissão de Diploma ou Certificado é emitido um Certificado de Validação de Competências que não dá equivalência a nenhuma das situações referidas no parágrafo anterior.

10- Quando é que o Referencial de Competências-Chave para a Educação e Formação de Adultos – nível secundário, deve ser apresentado aos candidatos?
Ter acesso ao Referencial de Competências-Chave é um direito que assiste a todos os candidatos em processos de reconhecimento, validação e certificação de competências. Não existe, contudo, um único momento de apresentação do Referencial; a sua leitura, desconstrução, descodificação e apropriação é transversal a todo o processo e deve ser regulada pelo ritmo de cada participante. Compete, com efeito, à equipa técnico-pedagógica encontrar a melhor forma de, em devido tempo, o tornar inteligível, atendendo ao perfil de entrada dos candidatos.

11- Como é que o Referencial de Competências-Chave deve ser apresentado aos candidatos?
Mais uma vez não existem fórmulas únicas ou soluções mágicas! É preciso situar cada candidato no contexto das suas circunstâncias e decidir qual a abordagem mais adequada. No entanto, aconselha-se a explicitação dos seguintes elementos: conceitos fundamentais (ex. competência, competência chave, área de competências-chave, sistema de créditos) e arquitectura conceptual (estrutura, relações funcionais entre os seus elementos e entre as diferentes áreas de competências-chave). Para que seja inteligível para os participantes, o Referencial deverá ser primeiramente apropriado pelos elementos da equipa técnico-pedagógica – o que pressupõe a realização de um exercício eminentemente reflexivo, simultaneamente formativo.

12- Quantos créditos são necessários para a obtenção do certificado/diploma?
São precisos 44 créditos para que o candidato obtenha um certificado através deste sistema. Os créditos são distribuídos pelas três Áreas fundamentais do Referencial: 16 na Área Cidadania e Profissionalidade (CP); 14 na Área Sociedade, Tecnologia e Ciência; e 14 na Área Cultura, Língua, Comunicação (CLC).
Existem diversos temas nos quais os candidatos poderão evidenciar competências, simultaneamente, em STC, CLC e em CP. Para tal torna-se necessário perscrutar as relações existentes entre as três Áreas de Competências-Chave.

13- Como proceder à escolha dos temas?
Essa escolha deve ser protagonizada pelo candidato com o suporte da equipa técnico-pedagógica. Os temas devem, pois, ser ancorados nas experiências de vida de cada participante nos diferentes domínios e contextos de actuação (privado, profissional, institucional e macro-estrutural).

14- A que equivale um crédito?
Cada unidade de crédito corresponde a uma carga horária de, aproximadamente 12 horas que poderá englobar períodos de entrevista/reunião com o (s) técnico (s) de RVC, auto-aprendizagem, formação formal, elaboração de Portefólio Reflexivo de Aprendizagens, etc... Um crédito corresponde à produção de evidências numa das Competências-Chave inscritas nas Unidades de Competência em cada uma das três Áreas do Referencial.

15- Quando é que deve ser conferido um crédito?
Sempre que o candidato evidenciar, de forma integrada, uma competência a partir de critérios de evidência, não apenas de identificação, mas também de compreensão de processos e de intervenção transformadora.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

15 pistas para a elaboração de um Portefólio


1. Reunir documentação.
• Reunir toda a documentação relativa a:
• Identificação pessoal.
• Percurso Escolar.
• Actividades Profissionais.
• Formação Profissional.
• Actividades sociais.
• Actividades lúdicas.
• Certificação profissional.
• Registos profissionais.
• Autorizações (Ex. condução).
• Outros relevantes para o processo.

2. Fazer uma Cronologia.
• Passo por passo, ano por ano, explique de forma resumida como decorreu a sua vida (principalmente do ponto de vista profissional) e destaque os principais acontecimentos.
3. Responder a Questões
• Para cada um dos acontecimentos que referiu no ponto anterior responda às seguintes questões:
• Porque foi importante para mim este acontecimento?
• O que aprendi com este acontecimento ao nível dos meus conhecimentos, aprendizagens e competências?
• O que ficou por fazer, pensar ou reflectir sobre esse momento?
• Como me relacionava com os outros nesse momento?
• Em que medida esse acontecimento mudou a minha vida?
• Como superei/actualizei/dinamizei os conhecimentos que adquiri com esse acontecimento?
• O que teria feito diferente?
• Qual o contexto em que esse acontecimento teve lugar?
4. Pedir Opiniões.
• Peça a outra pessoas do seu círculo de conhecimentos que comentem a sua cronologia e faça depois disso uma análise a esses comentários.
5. Fazer uma lista de dificuldades.
Faça uma lista com aquilo que gostava de aprender ou com aqueles pontos em que sente mais dificuldade. Faça uma auto-avaliação de conhecimentos.
6. Fazer uma lista de pontos fortes.
Faça uma lista de pontos onde indica aquilo que acha que, principalmente profissionalmente, se destaca pela positiva em si e no desempenho da sua função no seu dia-a-dia.
7. Fazer lista de tarefas.
Faça uma lista de todas as tarefas que realiza durante um dia de trabalho e indique que conhecimentos tem que ter para as realizar com qualidade e segurança.
8. Descrever um dia da sua vida.
• Descreva um dia da sua vida. Mas faça-o como se não fosse você que o está a viver. Faça-o indicando o que podia mudar para melhor.
9. Fazer uma pesquisa.
Faça uma pesquisa sobre um tema que lhe interesse. Use a internet ou outro meio qualquer de consulta. Após a pesquisa faça uma análise crítica sobre o tema. Dê a sua opinião.
10. Leia um livro.
• Compre ou vá a uma biblioteca. Leia um livro. Faça um resumo e uma análise crítica da obra. Escolha autores e temas do seu gosto.
11. Ler uma notícia.
• Compre o jornal. Leia uma notícia. Faça uma análise e comentário a essa notícia. Escreva uma notícia sobre a sua participação no processo RVCC.
12. Registar o tempo de trabalho.
• Registe o tempo gasto num dia no desenvolvimento das suas actividades profissionais.
13. Criar um Blog.
• Crie um blog, por exemplo em http://www.blogger.com/ e comece a fazer um diário da sua actividade profissional e percurso no RVCC.
14. Criar uma conta de e-mail.
• Crie uma conta de e-mail (por exemplo em http://www.hotmail.com/) e aceda ao Messenger.
15. Ter calma…
• Tenha calma. Quando acabar estas actividades terá um bom registo de começo para o processo RVCC. Registe tudo em formato Word ou Excel ou qualquer outro sistema informático. Crie o seu dossier pessoal...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Ponto da situação - RVCC nível secundário

Os profissionais Luis Leandro e Lino Moreira já entrevistaram cerca de 100 candidatos.
  1. Temos uma nova profissional , professora Carla Rodrigues que irá, assim que possível, dar inicio a novas entrevistas.

No inicio de Janeiro de 2008 faremos mais 3 sessões de esclarecimento do processo RVCC - Nível Secundário para os candidatos que entretanto se foram inscrevendo no CNO. O número de inscritos já ronda os 380.

Em Janeiro também começarão "oficialmente" em processo de reconhecimento cerca de 60 candidatos.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Criação de uma empresa/negócio - Documento de apoio


Informamos que se encontra disponível nas instalações do CNO, um documento de apoio á elaboração de um projecto de criação de um negócio próprio. Poderão meramente consultá-lo ou fotocopiar.

domingo, 2 de dezembro de 2007

O que é que faço? Concluo o secundário de acordo com o Decreto-Lei 357/07? Tento ir para a faculdade por condições especiais (+23 anos )?Faço o RVCC?


Nem todos podem colocar as 3 questões a si próprios, vamos por partes:


  • Quer seguir os estudos e licenciar-se?

Se tiver mais de 23 anos e não possuir o 12º ano, pode tentar candidatar-se pelas modalidades especiais de acesso ao ensino superior. Só precisa de escolher o estabelecimento de ensino público ou privado ( pode fazê-lo indo directamente através do blog, postagem de 31 de Outubro) e ver que provas são necessárias para o efeito.

Se lhe faltarem até 6 disciplinas para concluir o ensino secundário, o Decreto-Lei 357/07 possui a informação que precisa para que possa terminar esse nível de escolaridade e depois poderá candidatar-se ao ensino superior.

  • Quer apenas concluir o ensino secundário?

Deve fazer o RVCC nível Secundário independentemente das disciplinas que tiver em atraso.

Se lhe faltarem até 6 disciplinas poderá optar pelas indicações do Decreto-Lei 357/07

Nota1 : Aqueles que estão indecisos entre o concluir o Ensino Secundário através do Decreto-Lei 357/07 ou tentar o acesso pelas modalidades especiais ( +23 anos) deverão ter em conta se o curso de origem quando concluído lhes dará acesso ao curso superior que desejam frequentar.

Nota 2: Ainda não está devidamente esclarecido se a conclusão do ensino secundário através do RVCC nível secundário permite o acesso ao ensino superior.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Algumas vantagens do RVCC nível secundário

O RVCC , Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências , nível secundário veio trazer uma nova oportunidade aos adultos de obterem o certificado de equivalência ao 12º ano que lhes poderá, eventualmente, facilitar o progresso na carreira profissional. Mas não só! A grande maioria dos candidatos ao processo de RVCC, voltam á escola após um grande interregno de tempo e ao procurarem um certificado de equivalência ao 12º ano, estão a procurar também novos objectivos de vida, novas motivações.Este processo de RVCC é centrado exclusivamente no adulto, é ele que vai escrever, pensar, produzir, evidentemente com a supervisão e acompanhamento dos profissionais e formadores que estarão presentes para ajudar e orientar. Mas é o candidato que se vai descobrir, desocultar...e é neste trabalho de auto-análise que reside a grande mais valia de todo este processo. É um processo moroso e reflexivo mas, em última análise, muito satisfatório do ponto de vista pessoal. Cada um dos candidatos escreve a sua história de vida, a sua biografia e reflecte sobre as suas escolhas, sobre os seus percursos pessoais e profissionais. Por outro lado, o adulto volta á escola e este facto, só por si, é grande motivo de orgulho e satisfação pessoal, convivem com outra pessoas, que não aquelas com quem privam diariamente, revive-se a juventude, reaprende-se a pensar na escrita, motiva a leitura, em ultima análise, melhora, definitivamente, a qualidade de vida.

Leonor Alves - Formadora de STC